quarta-feira, 24 de junho de 2009

Eles não usam black-tie


DÉCADA DE 80 - A abertura política favorece a discussão de temas antes proibidos, como em Eles não usam black-tie, de Leon Hirszman, e Pra frente, Brasil, de Roberto Farias, que é o primeiro a discutir a questão da tortura. Jango e Os anos JK, de Silvio Tendler, relatam a História recente e Rádio auriverde, de Silvio Back, dá uma visão polêmica da atuação da FEB na 2a Guerra. Arnaldo Jabor faz Eu te amo e Eu sei que vou te amar. Surgem novos diretores – Lael Rodrigues (Bete Balanço), André Klotzel (Marvada carne e Susana Amaral (A hora da estrela). No final da década, a retração do público interno e a atribuição de prêmios estrangeiros a filmes brasileiros fazem surgir uma produção voltada para a exibição no exterior: O beijo da mulher aranha, de Hector Babenco, e Memórias do cárcere, de Nelson Pereira dos Santos. As funções da Embrafilme, já sem verbas, começam a esvaziar-se, em 1988, com a criação da Fundação do Cinema Brasileiro.

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